O que está fazendo por si mesma?
Quem ama um militar sabe o prazer e a dor que o posto lhe reserva.
Sim, mulher de militar é um posto que muitos consideram que você vai preencher, semelhante a um cargo almejado na carreira pública ou numa multinacional. Talvez se namorasse um médico, um advogado, professor não chegaria a ouvir tantas vezes pelas costas: "Olha, lá vai a mulher daquele militar, essa é de sorte".
Ficou gravado no inconsciente coletivo que a mulher é a sombra seguidora do milico, como uma das medalhinhas que ele carrega na farda.
"Mudanças", "fronteira", "saudade", "despedidas" são palavras que vêem bem antes de "bailes" e "glamour" para nós que amamos um militar, porém, as pessoas de fora invertem a ordem.A banda invejosa, para infernizar sua paz, levanta a tese mortal: " Ela só quer a pensão, a casa, vai viver as custas dele". É como se no fundo, antes de amar, a mulher olhasse para seu futuro marido como ações que podem lhe trazer muitos rendimentos.
E é aterrorizados com este quadro, que entram os pais do "partidão" no enredo. Muitos sogros se impõem como agenciadores dos filhos, na busca por uma modelo ideal de nora. Ela tem que ser bonita, dona de casa, inteligente, moderna... enfim, quase uma máquina. Sendo que o militar precisa é de uma mulher que o ame e tenha uma compreensão galáctica.
Por que essa imagem de "interesseira enrustida" ficou cristalizada?
Sim, mulher de militar é um posto que muitos consideram que você vai preencher, semelhante a um cargo almejado na carreira pública ou numa multinacional. Talvez se namorasse um médico, um advogado, professor não chegaria a ouvir tantas vezes pelas costas: "Olha, lá vai a mulher daquele militar, essa é de sorte".
Ficou gravado no inconsciente coletivo que a mulher é a sombra seguidora do milico, como uma das medalhinhas que ele carrega na farda.
"Mudanças", "fronteira", "saudade", "despedidas" são palavras que vêem bem antes de "bailes" e "glamour" para nós que amamos um militar, porém, as pessoas de fora invertem a ordem.A banda invejosa, para infernizar sua paz, levanta a tese mortal: " Ela só quer a pensão, a casa, vai viver as custas dele". É como se no fundo, antes de amar, a mulher olhasse para seu futuro marido como ações que podem lhe trazer muitos rendimentos.
E é aterrorizados com este quadro, que entram os pais do "partidão" no enredo. Muitos sogros se impõem como agenciadores dos filhos, na busca por uma modelo ideal de nora. Ela tem que ser bonita, dona de casa, inteligente, moderna... enfim, quase uma máquina. Sendo que o militar precisa é de uma mulher que o ame e tenha uma compreensão galáctica.
Por que essa imagem de "interesseira enrustida" ficou cristalizada?
Isso foi graças as mulheres que não fazem nada por si mesmas e esperam do marido um futuro pai provedor. Não os amam, querem possuí-los. Então, deixaram essa fama.
Nesse grupo não está incluído as mulheres que são ótimas donas de casa e trabalham como ninguém para cuidar dos filhos e da família, afinal, isso também é uma forma de ocupação, muitas vezes, em nada valorizada. Eu me referia mesmo às "Maria cuturno", "cadetinas", "Banco de...". (deixa para lá)
Ele vai ser militar e você?
Ele vai ser militar e você?
O que realmente está fazendo de concreto hoje para o seu futuro? Falamos tanto na carreira brilhante deles.
E nós? Que ficamos do outro lado da grade vendo eles partirem todo fim de semana ou férias?
Você faz faculdade, curso, trabalha? Sabe dirigir, cozinhar, se virar sozinha? As respostas para isso podem ser determinantes sobre o preconceito que um dia venha a cair sobre você. E mesmo que faça tudo, ainda será alvo de desoculpados que vigiarão sua vida com o rigor de um plantão de telejornal.
Mesmo que seja a mulher mais exemplar, vai ter aquela vizinha pra dizer que você trabalha demais e não cuida dos filhos, que o seu cachorro é um risco para a Vila Militar (mesmo com o bichano na corrente, dentro da casinha), que seu vestido é o mesmo do outro baile...
Não há como escapar, mas pode e, deve, passar por cima disso. Se ama de fato esse homem, então, defenda-se, nada de passividade, isso é covardia. Ninguém tem o direito de te humilhar, de pisar em você, mesmo que com um simples olhar ou comentário malicioso!
Só que não deixem que apenas seu futuro (ou atual) marido seja digno dos louros da glória, batalhe pelos seus projetos, seus sonhos.
Você faz faculdade, curso, trabalha? Sabe dirigir, cozinhar, se virar sozinha? As respostas para isso podem ser determinantes sobre o preconceito que um dia venha a cair sobre você. E mesmo que faça tudo, ainda será alvo de desoculpados que vigiarão sua vida com o rigor de um plantão de telejornal.
Mesmo que seja a mulher mais exemplar, vai ter aquela vizinha pra dizer que você trabalha demais e não cuida dos filhos, que o seu cachorro é um risco para a Vila Militar (mesmo com o bichano na corrente, dentro da casinha), que seu vestido é o mesmo do outro baile...
Não há como escapar, mas pode e, deve, passar por cima disso. Se ama de fato esse homem, então, defenda-se, nada de passividade, isso é covardia. Ninguém tem o direito de te humilhar, de pisar em você, mesmo que com um simples olhar ou comentário malicioso!
Só que não deixem que apenas seu futuro (ou atual) marido seja digno dos louros da glória, batalhe pelos seus projetos, seus sonhos.
Cuide-se: malhe, faça as unhas, trate do cabelo, seja linda, gostosa, atraente, porque essa de se deixar entragar, porque já tem um marido certo, é um passo para a paranguiça, hen?
Principalmente: estude, aprenda tudo que puder agora. Não estou falando em ser Phd em Física Quântica. Falo de coisas até mais simples.
Principalmente: estude, aprenda tudo que puder agora. Não estou falando em ser Phd em Física Quântica. Falo de coisas até mais simples.
Você sabe cozinhar? Pois é, e se aparecer um monte de gente num fim de semana, do nada, na sua casa?
Você sabe dirigir, mesmo sem carro, e se seu filho bater a cabeça e você precisar pegar um emprestado?
Você sabe fazer primeiros socorros?
Você sabe falar outras línguas? E se ele precisar ir para fronteira e você tiver que dar uma aulinha para os índios?
Você sabe costurar?...
Já dizia minha mãe, eita nordestina porreta de sábia: "Você pode ter dez empregadas, mas saiba fazer para quando precisar". Outra liçãozinha que mami me deixou: "Não dependa financeiramente de um homem e diminua com isso dezenas de pequenas discussões".
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p.s1: Um agradecimento emocionado a "Lucy", que no post passado deixou um comentário tocante.
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p.s1: Um agradecimento emocionado a "Lucy", que no post passado deixou um comentário tocante.
Gostaria que assim como vocês, mais pessoas conhecessem o blog. Já pedi para várias gerenciadores de comunidades relacionadas "a mulheres que amam um militar" para adicionarem a comunidade *Blog Eu amo um militar* como comunidade parceira, mas não obtive, infelizmente, retorno algum. Seria uma forma de outras garotas poderem encontrar palavras de conforto. Minha internet é discada e bem lerda, portanto, o máximo que posso eu faço para manter o blog e divulgá-lo. Se tiverem alguma idéia de como colaborar, estarão na verdade ajudando a muitas outra meninas que nem conhecemos.
Um abraço em você, Lucy, e em todas as outras meninas! Felicidade!
2 Comments:
Texto q deve ser levado a pauta por nós...q devemos nos preocupar sim em sermos pessoas de espirito grande e com uma profissao e umas coisitas a mais hehhe
bah... naum tem palavras pra expressa esses textos Eliane! saum tdos perfeitos!!! :D~
em tdosss qndo eu leio, essas benditas lagrimas teimam em cair! heheh
mtos momentos passam como filme na minha cabeça, fico lembrando de cada momento junto com ele! acredito q naum seja soh cmg q isso acontece!
nos... mulheres de militares soh temos q te agradecer por cada palavra escrita no blog! =***
milll bjinhusss :D~
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